Concurso de Rainha Nacional do Milho se mantém forte e preserva tradição de Patos de Minas
História das rainhas começou com eleição de Helena Alves, em 1959
A eleição da nova Rainha Nacional do Milho se aproxima e o que não faltam são histórias para contar após 66 anos de concurso. Todos os anos, o evento, que já se consolidou como um dos mais tradicionais, movimenta toda a cidade e as candidatas favoritas.
Tudo começou em 1959 com a eleição de Helena Alves, eleita como a primeira Rainha do Milho em uma época em que as regras funcionavam de uma forma diferente. As candidatas precisavam vender votos e angariar fundos para alguma causa em específico.

Público
Segundo a coordenadora da Comissão do Concurso Rainha Nacional do Milho, Amélia Miranda, o público sentiu a necessidade de ter uma representante mulher à frente do evento, que ainda não era nacional. O propósito deu certo e dura até hoje.
“Na época, a comissão aparecia nas casas das famílias e pedia emprestado a beleza das filhas para representar a Fenamilho”, disse Amélia.
História
Atualmente, o Memorial do Milho de Patos de Minas possui um acervo vasto de peças e fotografias que marcam o reinado de cada uma das majestades. O museólogo João Otávio Coelho destacou que tudo se mantém preservado para as futuras gerações.
“Nós temos um acervo enorme de vestidos, além dos materiais publicitários feitos por cada candidata no seu período de campanha”, afirmou o museólogo.
Candidata eleita
Em 2007, Amanda Oliveira foi eleita Rainha Nacional do Milho e gravou o nome de forma definitiva na história do município. O tempo passou, mas as lembranças de um dos momentos mais incríveis da juventude permanecerão para sempre com ela.
“É uma das coisas que eu tenho mais dificuldade de descrever na vida, porque realmente foi algo muito mágico, muito emocionante, foi algo grande para mim”, ressaltou Amanda.
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